sábado, 16 de dezembro de 2017

FORMAÇÕES: ENTRE ALTOS E BAIXOS, O CONHECIMENTO


As formações realizadas nas duas Escolas nas quais eu sou responsável pela formação docente, puderam me proporcionar algumas boas experiências e alguns conflitos, pois em alguns casos encontrei uma resistência grande por parte dos professores em realizar as atividades propostas para o portfólio, visto que o cronograma de inicio das formações entrou em conflito com datas de entrega de relatórios e reunião de pais nas escolas.
Ou seja, num primeiro momento o PNAIC foi recebido com muitas criticas e desconfiança por parte do corpo docente, Alguns questionaram por achar que o Pacto é mais uma falácia de especialistas que não consideram a realidade das salas de aula, por outro lado, muitos professores enxergaram no mesmo uma oportunidade de mostrar os trabalhos que estão sendo realizados no espaço escolar por eles, mostrando que os professores são mais capazes de pensar em seus projetos do que fazem supor. 
Algumas experiências mostraram com clareza que os professores da rede estão muito preocupados em realizar práticas efetivas e conscientes, que veem na ludicidade a principal ferramenta para o desenvolvimento de saberes nos alunos. As atividades matemáticas apresentadas, envolviam de jogos a projetos com literatura para o treino de habilidades de resolução de problemas. Logo, podemos ver que os professores estão caminhando de maneira correta e já coerente com o pacto mesmo não tendo ideia deste fato.
Mesmo com alguns conflitos, avalio que os encontros foram bons e produtivos para um primeiro momento, afinal, até a negação de alguns professores em realizar as atividades, nos faz refletir sobre como posso melhorar a minha prática enquanto formadora, e por onde começar a trazer colaborações que sejam coerentes com as práticas docentes do município. 
Diante de tropeços e improvisos, mesmo com os conflitos de calendário do município com as formações, creio que este inicio do Pacto serviu para dar  um horizonte das necessidades que cada escola possui, que a leitura das atividades, junto ao trabalho com os demais livros ira garantir efetiva qualidade em nossos trabalhos futuros.
Que esse seja um caminho com pedras em seu meio, mas que essa pedras não sejam obstáculos, apenas direcionamentos para futuras práticas de efetivo sucesso para a alfabetização de nossas crianças.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

MEU EU DOCENTE

Foto: Acervo Próprio

Meu nome é Leticia dos Santos Brito, sou Professora Mestra em Educação e Pedagoga, trabalho apenas meses há 8 meses como professora de educação infantil, antes disso tenho experiência adquirida nos anos de estágio, estes que fiz dentro de programas educacionais como o Ler e Escrever e Diadema Mais Educação, foram experiências riquíssimas para o meu crescimento profissional em sala. Por ter ingressado no mestrado logo no primeiro ano após graduada, obtive experiência com docência do ensino superior, tendo trabalhado como professora assistente na Universidade Metodista e como Tutora Eletrônica na Universidade Paulista (UNIP). Mas admito que, mesmo com essa experiência diversificada, ainda sim vi na possibilidade de participar como formadora do local do PNAIC uma oportunidade preciosa de aprendizagem e crescimento profissional, pois apenas estar dentro deste programa já me faz vislumbrar o futuro profissional que sempre planejei, pois quando escolhi iniciar o mestrado não foi para voltar meu trabalho apenas para o ensino superior, mas pela preocupação em voltar para educação infantil melhor preparada para garantir melhor formação aos meus alunos no inicio de suas vidas escolares.
Quando lembro do meu eu criança, que tanto dificuldade teve para se alfabetizar, o meu eu docente só tem o desejo de fazer as crianças adquirirem a confiança em si que em mim teve de ser construída depois de uma repetência e muito sofrimento para entender aquele mar de letras desconexas em minha mente.
Pensando um pouco no caderno 0 e como a profissão docente foi se construindo ao longo da história, gosto de pensar que eu sou docente porque tenho empatia o suficiente para não desejar que nenhuma criança sinta o desencorajamento que um dia eu senti e a descrença em mim mesma mesmo em tenra idade, 
Espero fazer o melhor possível para que, através do diálogo e estudos sistematizados, consiga auxiliar os professores na construção de práticas que possam levantar e encorajar pessoas, não em práticas que as façam  nossos alunos se tornarem futura margem estatística esperada de insucessos. 

Formadora em Formação


Foto: Acervo Próprio

Por Leticia Brito


Nosso primeiro encontro presencial, foi na Diretoria de Ensino de Diadema, no dia 28 de Novembro de 2017, dás 08h00 às 16h00. 
Foi um dia tranquilo com boas reflexões sobre criança, infância, direitos educacionais das crianças e o papel da educação infantil para a formação de leitores. Todas as discussões teóricas levantadas de forma leve e direta, fizeram com que a manhã passasse em ritmo tranquilo e o diálogo fosse extremamente proveitoso.
Discutir sobre identidade docente foi um excelente início de diálogo, visto que é de extrema importância que o professor consiga se enxergar como um dos atores principais que podem agir para a efetiva alfabetização dos alunos, afinal, ao passo que o professor consegue compreender quais foram os caminhos que o ligaram ao seu fazer docente, o mesmo também começa a pensar na sua prática e como pode melhora-la. 
Nota-se ainda uma certa insegurança em se pensar no papel do PNAIC na Educação Infantil, visto que tudo o que é novo assusta, creio ser uma etapa extremamente normal para o início de discussões. Falta-nos ainda o saber fazer a ligação natural entre os campos de experiência e não os dividir em áreas separadas. Falta pensar que alfabetização é uma construção que tem sim seu inicio na educação infantil, mas de forma mais global.
Como sugestões, creio que apenas precisamos nos familiarizar com todo o conteúdo que as matérias nos dispõem, visto que são textos ricos para exploração, além de pensar em cronogramas que não interfiram na realidade regional das cidades que adotaram o pacto. 
Mais inícios são assim mesmo, se um dia quando estávamos aprendendo a andar caíamos, que dirá no inicio de uma formação tão significativa quanto a do PNAIC não iriamos nos assustar. Que no meio de tanta grandeza, possamos fazer a diferença para nossas regiões.




domingo, 26 de novembro de 2017

Carga Horária e Atividades ParaPortfólio do Primeiro Momento de Formação


Este ano iniciamos essa formação do PNAIC, que terá sua sequência em 2018. Neste primeiro momento teremos um certificado de 30hrs para quem concluir o mínimo de 75% da formação neste ano.

Essas 30hrs serão distribuídas da seguinte forma:

12h Presenciais
4h Abertura
4h Seminário
4h Encontro de formação

Os registros dessas atividades deverão estar no portfólio. Abertura: cole a pauta que recebeu na abertura e faça uma avaliação desse encontro. Seminário: conte sobre as atividades que participou. Encontros de formação: cole a pauta, destaque os pontos que mais te chamaram a atenção, faça uma avaliação.


12h Portfólio de atividades

Para G4: Atividade Labedu Vagalume, Atividade Labedu Cantiga (“Fui morar numa casinha”) e uma atividade de Matemática que envolva alfabetização.
Para G5: Atividade Labedu Chapeuzinho Vermelho, Atividade Labedu Nome Próprio e uma atividade de Matemática que envolva alfabetização.

Vocês poderão aproveitar o próprio registro já realizado na atividade Labedu, acrescentando algum comentário, fotos, atividades de alguns alunos.

6h EAD
Questionário anteriormente entregue pela formadora local 

Encaminhar para o e-mail professoraleticiabritto@gmail.com sempre se identificando, por favor.
Não se esqueçam que também devem fazer uma cópia para ser anexada ao portfólio


Enfim, essas 30 horas precisam estar presentes no Portfólio. Tudo que realizarem, com a maior riqueza de detalhes. Fotos são muito bem vindas, mas nos casos que não houve oportunidade de tira-las, não serão exigidas.

A data limite para conclusão dessas 30hrs será 20/12/2017

Qual o Papel do Professor nas formações do PNAIC?

Ainda, segundo o documento orientador do PNAIC,

O Professor Alfabetizador/Pré-escola deverá colaborar com as discussões pedagógicas relacionadas aos materiais e à formação e apontar as dificuldades que enfrenta, visando à sua superação e, também, planejar e executar ações pedagógicas em sua turma, utilizando os recursos didáticos selecionados pela rede e outros que atendam diretamente à sua necessidade de aperfeiçoamento e às dificuldades de aprendizagem do aluno. Para isso, poderá compartilhar com o coordenador pedagógico e outros colegas materiais desenvolvidos, boas práticas e conhecimentos adquiridos.
O professor é responsável por aplicar as avaliações diagnósticas aos alunos de sua turma e buscar orientação de formadores e colegas se encontrar dificuldades. A partir do diagnóstico, o professor deverá acompanhar o progresso da aprendizagem de cada aluno de sua turma, bem como organizar atividades para que todas as crianças possam evoluir no seu processo de aprendizagem. Outra atribuição que contribui para essa evolução é organizar atividades diversificadas que contemplem diferentes níveis de alfabetização, atendendo a todos os alunos e buscando que todos alcancem um patamar adequado de aprendizagem ao final de cada mês/semestre/ano.
E, ainda, deverá organizar sua sala de aula e o tempo pedagógico a fim de que as crianças tenham um ambiente motivador para, diariamente, aprimorar a leitura, a escrita, a comunicação, as práticas colaborativas, o domínio dos fundamentos da Matemática, em uma perspectiva interdisciplinar que incorpora outros campos de conhecimento afetos a essa etapa da educação.
Para dar continuidade às ações de formação continuada de professores no âmbito do PNAIC, recomenda-se que os orientadores de estudo e os professores alfabetizadores que participaram das edições anteriores, sempre que possível, não sejam substituídos. (BRASIL, pág. 27-28,2017)
 


Qual è o Papel da Formadora Local?

Segundo o Documento Orientador do PNAIC,

O formador local é responsável pela formação dos coordenadores pedagógicos, professores e articuladores da escola e tem como principais atribuições: identificar os dados da ANA de cada escola; conhecer o material didático selecionado pela rede que servirá de base para a formação e acompanhar a prática pedagógica dos professores, coordenadores pedagógicos e articuladores da escola; identificar professores com maiores dificuldades para oferecer atendimento personalizado; orientar a busca de soluções para as fragilidades e os desafios encontrados. (BRASIL, pág.26,2017)

PNAIC 2017 - Algumas Informações Pertinentes

Como relatado em seu documento orientador,

 O PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa1 é um compromisso formal  e solidário assumido pelos governos Federal, do Distrito Federal, dos Estados e dos   Municípios, desde 2012, para atender à Meta 5 do Plano Nacional da Educação (PNE), que estabelece a obrigatoriedade de “Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental”. (BRASIL,pág.3,2017)

Neste ano de 2017, após análises das avaliações anteriores do ANA, e tendo as escolas de modo geral atingido um baixo rendimento em Língua Portuguesa e Matemática, mesmo em estados com melhores indicadores, não conseguimos nos aproximar do cumprimento da meta de alfabetizar plenamente as crianças ao final do terceiro ano do ensino fundamental, o MEC (Ministério da Educação) decidiu instaurar algumas mudanças estruturais no Pacto, sendo que as principais foram: As formações ocorrendo obrigatoriamente em horário de HTPC, além da inclusão da Educação Infantil no Pacto, para que, aos 4 anos, já fossem ofertadas possibilidades de leitura e escrita para as crianças.

O QUE O PNAIC ESPERA DO PROFESSOR?

Segundo o documento orientador do PNAIC, a ambição do PNAIC é ver o professor alfabetizador adquirir autonomia no uso competente de estratégias e recursos didáticos que possam permitir com que ele alfabetize efetivamente, independente dos livros e dos materiais escolhidos pela rede ou instituição da qual faz parte.
Neste aspecto, o papel dos gestores e mesmo do formador local será o de apoios os professores e organizar ambientes motivadores para que ocorram praticas de leitura e escrita dentro das escolas.


EM RESUMO:

...a visão de futuro do PNAIC está pautada na sustentabilidade da gestão nas escolas e nas redes públicas; na progressiva autonomia dos educadores para resolver os desafios da sala de aula e para buscar seu próprio desenvolvimento profissional; no envolvimento das instituições formadoras com as escolas da rede pública; no trabalho colaborativo comprometido com os direitos de aprendizagem das crianças; na compreensão da alfabetização como a base para a equidade, a inclusão e a igualdade de oportunidades educativas. (BRASIL, pág.06,2017)

FORMAÇÕES: ENTRE ALTOS E BAIXOS, O CONHECIMENTO

As formações realizadas nas duas Escolas nas quais eu sou responsável pela formação docente, puderam me proporcionar algumas boas experiê...